Catingueira

Nomes populares: canela-de-velho, pau-de-rato e catingueira de porco.

Nome científico: Caesalpinia pyramidalis Tul.

Família: Leguminosae

Características gerais

Caracteriza-se por uma espécie de porte arbustivo e arbóreo (4m a 8m de altura), de copa arredondada, sem a presença de espinhos. Apresenta comportamento decíduo típico da vegetação da caatinga, quando, no período de estiagem, perde suas folhas, recuperando-as ao início da quadra chuvosa. As folhas são compostas e bipinadas. Sua flor apresenta pétalas amarelas e uma região central com pontuações vermelhas. O caule constitui-se por uma casca viva de densa espessura, cinza claro.

Áreas de ocorrência

A catingueira configura-se dentre as espécies de mais ampla dispersão na caatinga, vegetando tanto em várzeas úmidas no
semiárido, bem como em áreas litorâneas, no sertão e em pés de serras

Importância econômica

A catingueira é amplamente utilizada como forragem para alimentação animal de bovinos e caprinos. Pode-se utilizá-la na cadeia produtiva da apicultura, para produção de pólen e néctar. A madeira é usada em estacas, mourões e varas, bem como na produção de carvão.

Importância ecológica

Essa espécie serve de abrigo para abelhas sem ferrão, do gênero Melipona e Tricona, que fazem seus ninhos nos ocos dos troncos. Além das
abelhas, beija-flores e borboletas também se alimentam do néctar das flores da catingueira.

Conhecimento popular

Muitas comunidades rurais atribuem a catingueira propriedades cicatrizantes, e de combate a anemia e hepatite. Além de cultivarem o hábito de utilizar folhas, flores e cascas da árvore para produção de chás e expectorantes para curar ou controlar gripes fortes, dores de cabeça, má digestão, e infecções intestinais.